quarta-feira, junho 24

Retaliação dissimulada


Semana passada a sociedade brasileira assistiu atônita a mais um despautério do Supremo Tribunal Federal, que a cada ação se confunde com o Poder Legislativo deixando dúvidas sobre suas verdadeiras funções.
Depois de tantos escândalos de corrupções, atos secretos e falcatruas desvendados pela imprensa envolvendo políticos de toda ordem e grau, incluindo ministros do STF, como o senhor Gilmar Mendes que defendeu de forma “diferenciada” o banqueiro Daniel Dantas, amigo pessoal do Presidente Lula. Depois de uma tentativa frustrada do governo federal de implantar a lei da mordaça, que seria um retorno da censura à imprensa tão usada pelo regime militar e tão criticada pelo PT.
Restou então, aos dirigentes da Justiça da nação, uma estratégia diferenciada, mas não menos ardilosa, para restringir, enfraquecer e denegrir uma classe que estava incomodando e atrapalhando o fluxo do sistema, o temido e importuno “quarto poder”.
Chegaram ao ridículo, digno de um ignorante, de comparar a classe dos jornalistas aos chefes de cozinha, como se houvesse algum ponto em comum entre essas profissões, que merecem cada uma seu devido respeito e espaço. Entre os oito juízes que votaram a favor da não obrigatoriedade do diploma de jornalista, houve um infeliz comentário de que o curso de jornalismo não garantiria a ética do profissional graduado. Será que este senhor acredita que os cursos de direito, medicina ou engenharia têm esse privilégio de garantir a ética e a honestidade aos seus graduados?
É muito claro e absurdo o verdadeiro motivo que levou o STF a votar contra o diploma de jornalismo, pois só os cegos ou idiotas se deixam enganar pelos motivos declarados por eles, quando falam em liberdade de expressão para todos. Voltando a uma estratégia antiga e covarde eles agiram pela velha tática: “se não podes acabar com a praga destrua os ninhos”. São quatrocentos cursos de jornalismo autorizados e esparramados pelo Brasil, que funcionam como incubadoras de profissionais da imprensa que serão arduamente afetados pela decisão do STF.
São mais de oitenta mil jornalistas graduados, muitos pós-graduados, mestres e doutores que tiveram seus esforços profissionais e pessoais desrespeitados pelo Supremo. São mais de quarenta anos de existência do curso de jornalismo deixados de lado para atingirem propositadamente uma classe que descortinou as mazelas da corrupção, do abuso de poder, do enriquecimento ilícito de uma classe blindada pela imunidade parlamentar e de uma falsa democracia contaminada por um socialismo indefinido, mesclado a uma ditadura nacionalista sustentada por um populismo deslavado e apelativo. É desolador observar os representantes do Congresso Nacional assistirem este capítulo vergonhoso da história da democracia brasileira sem tomarem uma atitude, que viesse ao encontro dos anseios e da soberania popular.
É do conhecimento de todos que o resultado de uma pesquisa nacional mostrou que 74% da população brasileira pede pelo profissional de jornalismo com curso superior para receber suas informações de forma técnica e profissional, não feitas por curiosos do impresso ou do rádio e TV que enxergam no jornalismo somente uma forma de buscar lucro, sendo que as técnicas ficam de lado e os fins justificam os meios perdendo a característica de liberdade de expressão e passando a ser uma arbitrariedade de expressão.
Talvez o único ponto positivo desta história será percebido em longo prazo, quando os verdadeiros profissionais, diplomados e merecedores de serem chamados de “jornalistas”, demonstrarem técnica e ideologicamente a que vieram e deixarem bem claro a diferença entre o joio e o trigo.
E com certeza as investigações e averiguações das mazelas e falcatruas dos “politicamente privilegiados” não somente irão continuar, mas serão mais condimentadas, como diria um bom chefe de cozinha.

(Maurício Fenelon)
Jornalista pós-graduado
Professor do Curso de Jornalismo
Centro Universitário UNIRG - TO

terça-feira, junho 23

O que é Bolsa de Valores?

Alunos de comunicação tem a resposta na ponta da língua

katiuscia Gonzaga

Bolsa de valores, o nome que para a maioria é vista como um “bicho de sete cabeças”, foi desmistificado pelo Diretor Geral da Conne Investimentos Wagler Vieira, durante palestra para alunos do Curso de Comunicação Social do CEULP/ULBRA. A palestra aconteceu na segunda -feria, 22 , na sede da Conne e durante o encontro os estudantes puderam tirar suas dúvidas e fazer questionamentos sobre o investimento. “A bolsa de valores é um local físico idêntico a feira da 304 Sul, onde compradores e vendedores se encontram para negociar suas mercadorias. Só que na bolsa de Valores se negociam ações, ações de empresas”, esclareceu o palestrante. Wagler explicou que a cultura no Brasil “é fazer poupança”, já na Europa e Estados Unidos é Bolsa de Valores. Ao nascer um neto eles compram uma carteira de ações. Ainda segundo o diretor, no Brasil apenas 0,25 da população é acionista, isso porque as pessoas não tem conhecimento sobre a qualidade desse tipo de investimento. Para esclarecer melhor o tema, Wagler explicou que as empresas captam recursos da Bolsa de Valores e que toda grande economia capitalista tem na Bolsa de Valores um local para captar esses recursos. Ao investir na bolsa comprando ações o dinheiro financia a empresas fazendo a economia crescer. Wagler explicou aos alunos os tipos de investimentos e destacou como um dos mais seguros, os títulos públicos, e quando questionado sobre qual a probabilidade da pessoa ficar rica investindo na Bolsa de Valores, o Diretor esclareceu que investir na Bolsa de Valores o resultado vem, só que a longo prazo. Depois da palestra o Diretor Geral da Conne Investimentos, empresa que atua a dois meses na capital tocantinense, ainda deu entrevista. Wagler disse que achou bem legal palestrar para universitários. “Gosto de explicar sobre a Bolsa de Valores, o maior tempo possível. Vocês formadores de opinião tendo uma visão mais ampla sobre o assunto, podem explicar para o público”, acrescentou. Ele ainda deu uma dica para os universitários sobre investimento: “Educação é sempre um grande investimento, façam cursinho sobre Bolsa de Valores, pelo menos para aprender sobre o tema e já será um bom começo”, finalizou o Diretor.
A estudante do sexto período de Jornalismo, Najara Barros, afirma que a palestra esclareceu muito e tirou o medo. “A gente acha que é uma coisa tão distante, temos medo de investir, de pesquisar. Sempre tive vontade de me aprofundar nesse tema e quando tiver condições pretendo investir sim na bolsa de valores, disse a estudante animada.

Tudo para não perder a palestra


sexta-feira, junho 12

História do Dia dos Namorados

As comemorações dos Dias dos Namorados possuem várias explicações possíveis, baseada na tradição cristã, romana e pagã. A Igreja Católica reconhece três santos com o nome de Valentim, mas o santo dos namorados parece ter vivido no Século III, em Roma, onde os casais celebram seu dia, em 14 de fevereiro

Já na Roma Antiga, a data era celebrada em 15 de Fevereiro (que, no calendário romano, coincidia aproximadamente com o início da Primavera) no festival Os Lupercalia. Na véspera desse dia, eram colocados em recipientes pedaços de papel com o nome das raparigas romanas. Cada rapaz retirava um nome, e essa rapariga seria a sua namorada durante o festival (ou, eventualmente, durante o ano que se seguia).

Com o tempo, o dia 14 de Fevereiro ficou marcado como a data de troca de mensagens amorosas entre namorados, sobretudo em Inglaterra e na França - e, mais tarde, nos Estados Unidos. Neste último país, onde a tradição está mais institucionalizada, os cartões de S. Valentim já eram comercializadas no início do século XIX.

Há também quem defenda que o costume de enviar mensagens amorosas neste dia não tem qualquer ligação com o santo, datando da Idade Média, quando se cria que o dia 14 de Fevereiro assinalava o princípio da época de acasalamento das aves.

No Japão existem dois dias dos namorados. O primeiro é 14 de fevereiro, quando as mulheres dão presentes e chocolates para amigos, namorados e afins. E no dia 14 de março é a vez dos homens retribuírem o presente. No Brasil comemoramos o Valentine's Day como Dia dos Namorados, em 12 de junho.

Clínica nos EUA oferece botox grátis para desempregados


Uma clínica em Arlington, no estado da Virgínia (RUA), oferece injeções de botox gratuitamente para trabalhadores desempregados. A iniciativa atraiu dezenas de pessoas, segundo reportagem da emissora de TV NBC. "A idade é uma desvantagem", disse Colleen Delsack, de 47 anos, que recebeu injeções de botox para atenuar as linhas de expressão em torno de seus olhos e testa. A maioria dos pacientes esperava melhorar sua aparência para ajudar, pelo menos psicologicamente, nas entrevistas de emprego no futuro. De acordo com a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, a aplicação de botox é o procedimento estético mais comum nos EUA. No ano passado, foram realizados mais de 5 milhões de tratamentos desse tipo. O médico da clínica Shannon Ginnan disse que os pacientes são sobretudo mulheres. No entanto ele destacou que as aplicações não fazem milagre, pois as rugas profundas na pele, por exemplo, não desaparecem completamente.
Informações: Globo.com

segunda-feira, junho 1

"Marolinha” chegou com força em Palmas

Crise econômica afeta Capital Tocantinense

katiuscia Gonzaga

Para o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a atual crise econômica passaria como uma “marolinha” no Brasil. Mas no mundo globalizado em que vivemos as conseqüências chegam a toda parte. Quem pensa que a crise anda longe de sua realidade local, se engana. Em Palmas, os reflexos da crise estão em vários setores.

Para o gerente de uma concessionária em Palmas, da marca que tem a sexta maior montadora do mundo, Regivam dos Reis Marinho, houve redução por demanda de veículos, em que no ápice da crise chegou a mais ou menos trinta por cento. “Tivemos cortes de despesas e demissão de funcionários. Foi necessária uma readequação dos custos a nova realidade do mercado”, lamentou o gerente. Mas segundo Regivam, as iniciativas para mudar o cenário vêm de todas as partes. “O governo está contribuindo com a redução de impostos, as indústrias, abrindo mão da margem de lucro e comércio ficou mais agressivo”, finalizou.

Quem também sofre os efeitos da crise e tenta driblar a má fase, são os bancos que fazem empréstimo consignado. O gerente de uma financiadora de Palmas, conhecida no cenário nacional, Rogério Souza, reconhece que a situação não é boa. “A crise chegou sim. O aumento dos juros é o principal reflexo. Há um ano atrás as taxas eram atrativas”, afirmou o gerente. O gerente diz que os clientes estão esperando as taxas baixarem para voltarem a fazer empréstimos. “Estamos trabalhando com carteiras de clientes já existentes. Mas o banco não quebra. Os bancos brasileiros estão sólidos”, garantiu Rogério.

O jornalista Guilherme dá dicas para quem pretende sair ileso da crise. “Mantenha a calma, não faça gastos desnecessários e nada de emprétimos, acho que esse é o segredo para não ter um prejuízo”, afirmou o comunicólogo.

sexta-feira, maio 15

5ª edição do Salão do Livro surpreende visitantes

A mega estrutura do Salão do Livro, que já esta em sua 5ª edição, chama a atenção dos visitantes. São quase 9.000 m², de espaço climatizado, com vários stands, praça de alimentação e espaços para crianças, jovens e adultos.

A diversidade e a quantidade de livros são alguns dos maiores atrativos dessa grande feira de conhecimento. Durante todo dia é possível assistir palestras, shows, lançamentos de livros e movimentos artísticos. “Pensei que ia encontrar um pequeno auditório, com poucas pessoas. Mas quando cheguei aqui fiquei impressionado com a estrutura e a quantidade de pessoas em plena segunda-feira”, disse o Medalhista Olímpico Gustavo Borges, que foi um dos palestrantes dessa segunda-feira.

Para o estudante Arthur, que aguardava na fila para entrar no espaço jovem, o salão do livro é uma oportunidade única. “Aqui temos acesso a muitas informações, isso é fundamental para um jovem como eu, que se prepara para prestar vestibular”, comentou o aluno.

A professora de ensino fundamental, Maria da Glória, afirma que um evento como o salão do livro vem para fortalecer a educação. “Como professora, me sinto realizada estando aqui. São tantas opções que poderei utilizar no processo pedagógico. Fora o incentivo que nós professores ganhamos para pode comprar livros e assim renovar nossos conteúdos”, disse animada.

segunda-feira, abril 27

FaLtA CoNteÚdO

Katiuscia Gonzaga

Axé, samba, rock, brega, calipso, enfim, são muitos os ritmos que representam a música brasileira. Acredito que essa diversidade de ritmos é uma mostra de quanta riqueza cultural e criatividade temos em nosso país.

O problema não está nos ritmos, e sim nas letras de algumas, ou da maioria das músicas. Outro problema, é forma que muitas bandas usam para atrair espectadores. São poucas as canções de hoje em dia, que trazem uma letra que possa engrandecer a vida de uma pessoa.

Falta conteúdo. Algumas letras chegam a ser apelativas, deploráveis e até impossíveis de serem ouvidas, principalmente por crianças. Letras que deixam bem nítida a falta de leitura, educação e bom senso.

Acesse o link e v eja um exemplo:


http://www.youtube.com/watch?v=lg3e0YQb-wM