segunda-feira, junho 1

"Marolinha” chegou com força em Palmas

Crise econômica afeta Capital Tocantinense

katiuscia Gonzaga

Para o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a atual crise econômica passaria como uma “marolinha” no Brasil. Mas no mundo globalizado em que vivemos as conseqüências chegam a toda parte. Quem pensa que a crise anda longe de sua realidade local, se engana. Em Palmas, os reflexos da crise estão em vários setores.

Para o gerente de uma concessionária em Palmas, da marca que tem a sexta maior montadora do mundo, Regivam dos Reis Marinho, houve redução por demanda de veículos, em que no ápice da crise chegou a mais ou menos trinta por cento. “Tivemos cortes de despesas e demissão de funcionários. Foi necessária uma readequação dos custos a nova realidade do mercado”, lamentou o gerente. Mas segundo Regivam, as iniciativas para mudar o cenário vêm de todas as partes. “O governo está contribuindo com a redução de impostos, as indústrias, abrindo mão da margem de lucro e comércio ficou mais agressivo”, finalizou.

Quem também sofre os efeitos da crise e tenta driblar a má fase, são os bancos que fazem empréstimo consignado. O gerente de uma financiadora de Palmas, conhecida no cenário nacional, Rogério Souza, reconhece que a situação não é boa. “A crise chegou sim. O aumento dos juros é o principal reflexo. Há um ano atrás as taxas eram atrativas”, afirmou o gerente. O gerente diz que os clientes estão esperando as taxas baixarem para voltarem a fazer empréstimos. “Estamos trabalhando com carteiras de clientes já existentes. Mas o banco não quebra. Os bancos brasileiros estão sólidos”, garantiu Rogério.

O jornalista Guilherme dá dicas para quem pretende sair ileso da crise. “Mantenha a calma, não faça gastos desnecessários e nada de emprétimos, acho que esse é o segredo para não ter um prejuízo”, afirmou o comunicólogo.

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